Ana Rosa Quintana-Edesa, Amelia Virginia González-Porto, Mª Teresa Sancho-Ortíz, Miguel Ángel Fernández-Muiño.

Centro Agrário de Marchamalo. Junta de Comunidades de Castilla-La Mancha. Camino San Martín s/n. Marchamalo. 19180 Guadalajara.

Departamento de Biotecnologia e Ciência dos Alimentos. Faculdade de Ciências. Universidade de Burgos. Edif. A. 1ª planta Plaza Misael Bañuelos, s/n. 09001 Burgos.

O pólen de abelha é um dos produtos da colmeia que requer um estudo completo para obter sua caracterização como um produto de qualidade e sua apreciação de identidade em um perfil botânico. Assim, o estudo da fração volátil foi realizado. Sabe-se que o aroma do pólen é determinado pela origem floral do pólen, mas pode variar após o processo de secagem necessário para sua comercialização.

Como resultado dessas premissas, foi feito o estudo de 13 amostras de pólen de abelha. Os resultados da análise de várias subamostras de pólen seco em diferentes temperaturas foram comparados com pólen fresco.

O objetivo deste estudo foi a detecção dos compostos voláteis que podem identificar sua origem floral, bem como aqueles que podem refletir as condições relacionadas ao processo de secagem do pólen. Essas informações foram usadas para estabelecer qual temperatura de secagem era crítica para a perda de aroma do pólen.

O pólen foi dissolvido em uma solução de acetato de etila para extração dos compostos voláteis e depois analisado por cromatografia gasosa/espectrometria de massa. Foram encontrados 146 compostos aromáticos e analisados estatisticamente por meio de uma análise discriminante, a fim de identificar e detectar quais estão relacionados a cada temperatura de secagem. A avaliação final reduz os compostos marcadores para uma faixa de 17-27. Entre eles, 16 compostos podem ser usados como ferramenta para identificar a origem botânica e a temperatura de secagem.

Este trabalho foi financiado pelo projeto INIA-FEDER RTA2007-00072-C03 e uma bolsa de doutorado financiada pelo INIA.